quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Veja a melhor cor para o seu carro

A pintura em um automóvel é algo fundamental para instigar o consumidor no momento da compra. Os fabricantes sabem disso, tanto que, quando lançam modelos novos, certamente eles vêm acompanhados de tonalidades gritantes.


Mal sabia Henry Ford que o bordão usado para o Modelo A se tornaria tão real em tempos considerados modernos: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Hoje a tonalidade é uma das mais procuradas do mercado. Não pela preferência, mas sim pela facilidade de revenda.


Para desmistificar o mundo das cores automotivas, o WebMotors buscou um especialista no assunto. Eder Polizei, de 37 anos, é mestre em administração com ênfase em marketing e trabalhou como consultor para multinacionais como Ford, Hyundai, Subaru e Kia Motors.

De acordo com Polizei, os fabricantes criam cores emblemáticas para testar as tendências de mercado e para reforçar a divulgação do novo automóvel. Outro detalhe apontado pelo consultor é que o produto precisa saltar do cenário em um comercial de TV ou revista. Logo, a cor utilizada na propaganda deve estar disponível nas concessionárias.


Segundo Polizei, as tonalidades criadas seguem as tendências da moda. Ele coloca que a tonalidade terra já esteve em alta, assim como o azul. “As cores dos automóveis acompanham as tonalidades das coleções de biquínis, vestidos e camisas”, explica o consultor.

Apesar da enxurrada das cores vibrantes a cada lançamento, elas representam uma pequena fatia no volume de vendas, cerca de 2% do total. De acordo com Polizei, as montadoras criam padrões de cores no início da produção e, conforme a demanda, a linha fabril vai se ajustando aos pedidos.


Geralmente os carros maiores utilizam tonalidades mais sóbrias; a finalidade é deixá-los menos enjoativos, já que chamam a atenção pelo tamanho e estilo. Ao contrário dos automóveis compactos, que precisam de cores mais vibrantes para marcar o território.

A preferência nacional

As cores menos rejeitadas na hora da revenda, na ordem, são: prata, cinza e preto. As pinturas perolizadas ou metálicas são valorizadas apenas na concessionária. Elas são mais caras por utilizarem aditivos e cristais. Um Fiat Punto com cor metálica, por exemplo, custa R$ 844 a mais. Na Chevrolet a opção metálica custa R$ 837 para o Astra Sedan e a perolizada, R$ 1.105. Ao vender o automóvel para um terceiro, dificilmente o primeiro comprador terá o dinheiro da pintura especial de volta. Não existe uma tabela que designa valores especiais para os tipos de cores. A mesma regra que se aplica para o usuário que equipa o modelo com rodas de liga ou som automotivo.


Segundo Polizei, as opções metálicas deixam o carro mais “espelhado”, ele reflete com maior intensidade os raios solares. Já quando o carro está pintado com tinta perolizada, a idéia transmitida é de ressalto da cor. Mais ou menos como se o automóvel fosse maior.

Dinheiro no bolso

Com a onda dos financiamentos mais elásticos, o automóvel mais do que nunca continua sendo um investimento. E para ele ser realmente rentável é necessário colocar na ponta do lápis uma série de itens. Um deles é a cor.

Se você procura um carro para revendê-lo em pouco tempo, opte pelas cores mais procuradas (prata, cinza e preto). Estas pigmentações cresceram porque o consumidor sabe que a manutenção é facilitada e que a possibilidade de uma rejeição da tonalidade é pequena. Pense friamente: o que seria do rosa se não fosse...

Um carro pink pode ser tudo que um motorista sonhou, porém a probabilidade de existir uma outra pessoa com o mesmo gosto é menor do que alguém que prefira o prata.

Emblemáticos

Qual é a cor que vem a cabeça quando o assunto é Ferrari? O vermelho é certo nos modelos da marca italiana. Aliás, o “vermelho Ferrari” já até virou nome composto para designar tonalidade em automóveis fabricados no Brasil.


Quando a Volkswagen lançou o Gol GTi uma das cores que emplacaram foi a amarela. A mesma estratégia foi utilizada pela Chevrolet na estréia da versão GSi do Kadette. Em tempos mais modernos, a audácia aumentou. O Palio laranja inaugurava a segunda geração do compacto no Brasil e recentemente o verde abacate entrou na linha 1.8R. Vale lembrar também do Stilo Schumacher amarelo e do Idea na cor terra. A Ford também teve seus dias de glória. Fiesta laranja, Ka roxo e dourado e o Focus marrom.

Veja os pontos positivos e negativos das cores

Preto - A terceira cor na preferência das revendas deixa o interior do automóvel mais quente que o natural, pois absorve mais os raios solares. Tanto que nas regiões mais áridas e secas o carro preto perde valor. Em contrapartida, ele é bem-vindo no Sul do país. Outro ponto negativo desta tonalidade são as lavagens freqüentes. Qualquer sujeira aparece bem. Em determinados casos, este fato pode prejudicar a imagem. A cor é uma boa pedida para automóveis maiores e clássicos.

Prata e cinza - As duas cores que são consideradas garantias de boa venda e de valorização são bem aceitas porque combinam com tudo. O ponto negativo é que ambas são muito comuns na frota nacional. Logo, comprar um carro prata ou cinza é sinal de lugar comum. Outro item positivo é que estas tonalidades agüentam determinadas sujeiras sem prejudicar a imagem do automóvel.

Cores emblemáticas - Comprar um automóvel na cor do lançamento é perder dinheiro na certa. Isso ocorre porque a tonalidade de estréia identifica o carro com o ano de fabricação. Quando um carro aparenta ser mais novo que o seu ano de produção é sinal de boa venda. Um automóvel com tonalidades específicas pode ser considerado um mico. Ele acaba caindo muito no gosto pessoal de cada um. Os carros de cores vivas são bem aceitos em mercados com a temperatura climática mais elevada. Eles são bonitos e seguem tendências modernas, porém fique atento quando o assunto for investimento. As cores vivas são ideais para carros menores.

Branca
Uma tonalidade fácil de vender, mas que não é valorizada. Os modelos com esta cor são confundidos com carros de empresas ou automóveis que foram utilizados como táxi, em determinadas regiões do país. Na região Nordeste o carro branco é um dos mais aceitos. Preço baixo e fácil manutenção da pintura (lavagem e difícil de queimar). Já na região Sul, o modelo branco tem pouca valorização.

Fonte: Webmotors


Veja o ranking da preferência das cores de carros no mundo:

carros-cores
Fonte: Lista10
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bruxismo

Bruxismo é o hábito que o paciente tem de ranger os dentes durante o sono ou durante o dia. Ele ocorre em todas as idades e está relacionado ao alto nível de estresse.


Pode causar desgaste nos dentes e é um dos fatores de dores de cabeça e dores na ATM (articulação temporomandibular). O paciente não percebe, mas a tensão muscular é muito forte e, às vezes, o rangido noturno pode ser escutado por outra pessoa que esteja nas proximidades.

A incidência do Bruxismo é maior nas mulheres e, quando percebido, é fundamental que o paciente procure um dentista para evitar maiores danos. A cura total para esse problema ainda é desconhecida, mas ele pode ser amenizado. Depois de diagnosticado o problema, a terapia mais utilizada para alívio de sinais e sintomas é a utilização de placas interoclusais. Quando a causa está associada a algum distúrbio psiquiátrico, como depressão ou ansiedade, ela deve ser aliviada com medicamentos e psicoterapia.

Adriana Carrara - dentista

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sete metas financeiras para 2012

Depois de ter pulado as sete ondas e colocado sete sementes de romã na carteira, é hora de agir. Inspire-se em sugestões de especialistas e tenha uma vida financeira mais saudável


Voltar para a academia, parar de fumar, estudar mais, dedicar mais tempo à família estão entre as clássicas metas para o ano novo. Mas especialistas em economia sugerem que os brasileiros incluam em sua lista pelo menos uma meta relacionada às suas finanças pessoais. Para quem precisa de inspiração, eles sugerem sete práticas para serem adotadas em 2012.

Algumas delas são mais simples, como por exemplo “busque informações sobre finanças pessoais”, outras, mais difíceis, como “comece a poupar”. De qualquer forma, serão necessários alguns esforços para uma vida financeira saudável em 2012. “Não vai bastar ter pulado as sete ondas desejando ficar rico, ou ter colocado sementes de romã na carteira,” diz o consultor financeiro Mauro Calil.

Confira abaixo as 7 práticas sugeridas pelo economista norte-americano Dan Ariely, especialista em economia comportamental do Massachusetts Institute of Technology (MIT), José Nicolau Pompeo, professor de Finanças da PUC-SP, Fábio Moraes, diretor de educação financeira da Federação Brasileira de Banco (Febraban) e Calil.

1) Poupar

Poupar é a principal prática a ser adotada pelos brasileiros em 2012, na opinião de Dan Ariely, autor do best-seller “Predictably Irrational” (“Previsivelmente Irracional”). Entre tantos assuntos que envolvem o universo financeiro, como onde investir seu dinheiro e como aumentar suas receitas, “a maior contribuição que uma pessoa pode fazer para si mesma é começar a poupar,” afirma Ariely.





Para começar a poupar, é preciso também começar a gastar menos e, segundo ele, o começo do ano é sempre um bom momento para examinar as despesas. “Na realidade, o que você vai guardar é aquilo que você não vai gastar,” diz.

Particularmente no Brasil, onde o acesso ao crédito tem crescido muito para os consumidores, ele considera que o início deste ano deve ser visto como um momento oportuno para que as pessoas avaliem o quanto está sobrando de dinheiro após seus gastos. “Então a minha sugestão de ano novo para os brasileiros é que examine seus gastos com cuidado e vejam quais são as coisas com que estão gastando, mas que não contribuem de fato, para sua felicidade ou para sua satisfação de vida. Então é preciso cortá-las,” afirma.

Caso considere que não tem nenhuma despesa supérflua para eliminar, ele sugere que sejam cortados dois ou três gastos classificados como necessários. “Muitas vezes achamos que deixar de ter TV a cabo ou mudar o plano do celular para um mais limitado terão um grande impacto em nossas vidas, mas pode ser que essas mudanças sejam muito menos significativas do que pensávamos,” diz.

2) Ser um consumidor mais esperto

Aproveitar promoções pode gerar uma economia significativa para o bolso do consumidor, o que pode fazer muita diferença no orçamento mensal. Assim, ficar atento às promoções e ser um consumidor mais esperto é um ótimo hábito para adotar em 2012.
 
 


Antes de comprar um produto ou contratar um serviço, principalmente os mais caros, vale a pena gastar um tempo comparando os preços em lojas e fornecedores de interesse. Veja também se o que você procura está entre as ofertas dos sites de compras coletivas, mantendo sempre o foco para não acabar gastando com itens que não estavam nos planos.

Além disso, alguns cuidados diários podem ajudar o consumidor a ser mais esperto em suas compras ou, pelo menos, menos vulnerável. Pompeo sugere não levar crianças ao supermercado. “Os produtos mais caros e que chamam a atenção das crianças são dispostos, propositalmente, nas gôndolas mais baixas,” comenta. Também não é recomendável ir fazer compras com fome.

Nas lojas, não se deixe convencer por vendedores que fazem elogios ou oferecem bebidas enquanto você vê os produtos. “E jamais faça compras pela internet quando estiver com teor alcoólico alto,” acrescenta.

3) Não fazer dívidas

Não contrair dívidas é prática de ano novo sugerida pelo professor Jose Nicolau Pompeo, da PUC-SP. “Há casos de pessoas que ganham R$ 1.500 ao mês, mas gastam R$ 250 com a prestação de uma moto. É uma dívida muito grande quando comparada ao salário,” afirma, recomendando que os brasileiros sejam mais firmes diante das tentações de consumo em 2012.



“Somos estimulados a gastar e a tomar crédito o tempo todo. Mas é preciso resistir às tentações,” afirma. Uma forma prática de fazer isso é limitar o número de cartões de crédito. A sugestão dele é que ninguém tenha mais do que dois.

É preciso tomar cuidado também com o parcelamento das contas, diz. “Quando vamos ao supermercado, o caixa oferece para pagarmos em três vezes, sem juros. Então, da próxima vez que vamos às compras, tendemos a pensar: ‘posso gastar um pouco mais, já que vou pagar em três vezes. Mas isso é um perigo, pois é o começo do endividamento,” afirma.

Além disso, antes de se comprometer com uma nova prestação, Pompeo sugere que o consumidor faça a seguinte conta: “pegue o valor do salário líquido e subtraia as despesas fixas e supérfluas. Do valor restante, não assuma um financiamento cuja prestação seja superior 80%.” Ou seja, para quem tem uma renda líquida de R$ 2.500, por exemplo, e despesas de R$ 2.000, o valor a ser direcionado para parcelas de compras não deve superar R$ 400. Os 20% restantes devem ser poupados.

4) Não pagar apenas o mínimo do cartão de crédito

Uma das mais importantes práticas financeiras que os brasileiros precisam adotar, na visão dos especialistas, é não pagar o mínimo do cartão de crédito. Por mais difícil que seja organizar as contas, eles sugerem que os consumidores se esforcem muito para não precisar pagar apenas uma parte da fatura.



“Quando pagamos o mínimo, temos o saldo liberado para gastar novamente no mês seguinte, mas sobre o valor que não pagamos incidem juros altíssimos. É muito importante pagar a fatura do cartão de crédito em dia e integralmente,” diz o consultor financeiro Mauro Calil.

Quem tem uma conta de R$ 1.000 e paga apenas R$ 150, que são os 15% mínimos exigidos, terá, no mês seguinte, um saldo devedor de R$ 935, já que terá que pagar juros sobre o valor remanescente. Se continuar pagando o mínimo durante um ano inteiro, terá uma dívida de R$ 477,4 depois de já ter desembolsado R$ 1.277,50 (considerando que a pessoa não gastou mais nada além dos R$ 1.000 iniciais).

A sugestão de Fábio Moraes, da Febraban, é que o consumidor não use cartão de crédito – e também o cheque especial – como extensão de seu salário. Quem está endividado e, por isso, está recorrendo ao cartão de crédito para pagar as despesas pode tente renegociar suas dívidas com os intermediários financeiros. “Renegocie e também avalie a necessidade de trocar uma divida ruim, por uma melhor. Por exemplo, se estiver endividado no cartão de crédito, ou no cheque especial, de repente optar por uma linha de financiamento mais adequada, como o crédito consignado, pode ser uma boa opção, pois pagará menos juros”, diz Moraes.

Para facilitar o controle dos cartões, o consumidor deve cuidar para que a soma do limite de seus cartões – de preferência, apenas dois – não superam 50% da renda líquida, diz Mauro Calil. Se o salário é R$ 3 mil, por exemplo, os limites não devem ultrapassar R$ 1500.

5) Começar uma planilha de orçamento



Escrever os ganhos e gastos em uma planilha ou no papel é outra prática sugerida pelos especialistas para 2012. A periodicidade do acompanhamento não precisa ser diária ou semanal, mas sim mensal.

Uma das vantagens de adotar este hábito é evitar grandes surpresas. Além disso, o controle do orçamento ajuda a evitar o endividamento, diz Moraes.

A melhor maneira de começar pagar as contas e já colocá-las em um envelope. Para quem faz tudo pela internet, o ideal é incluir os valores em uma planilha assim que a conta for paga, ou anotar em uma agenda. No último dia do mês, é só lançar tudo na mesma planilha.

Além das contas, é preciso incluir o salário líquido e demais fontes de renda. Assim será fácil visualizar o dinheiro que sobra para gastos extras depois de pagas as contas principais.

6) Fazer uma reserva financeira

As reservas de dinheiro são para eventos inesperados e poupar para este objetivo é uma das mais importantes práticas financeiras a serem adotadas, dizem os especialistas. Se esta prática não for a escolha do leitor entre as sete sugestões para 2012, deve ser adotada o quanto antes. “Estamos todos sujeitos a acidentes ou a perda do emprego, o que pode levar, em alguns casos, 12 meses para que a vida volte ao normal. Por isso, é preciso ter o dinheiro para este período,” diz Calil.


A recomendação de Moraes, da Febraban, é que todos tenham uma poupança de emergência equivalente a pelo menos três meses de salário. O ideal, na verdade, são 12 meses. O dinheiro deve ser colocado em uma aplicação sem risco ou pouco arriscada, e que permita o saque a qualquer momento, como o caso da poupança.

Quem está começando do zero, pode demorar um pouco para conseguir completar sua reserva. Mas uma forma de começar a adotar o hábito é guardar 10% do salário, todos os meses, para este fim.

Para complementar, quem achar que consegue pode tentar também fazer reservas para pagamentos já esperados. Uma forma de fazer isso é guardar, todos os meses, um pouco de dinheiro para o pagamento do IPVA do carro no ano seguinte, diz Pompeo. “Hoje em dia, muitos brasileiros têm carros. Se o imposto é R$ 2000, ele pode poupar R$ 200 ao mês. Quando chegar janeiro do ano que vem, terá pelo menos R$ 2400 e não passará aperto,” diz.

7) Ler mais sobre finanças pessoais

A primeira aplicação financeira que devemos fazer é investir em educação financeira, diz Mauro Calil. Portanto, começar a buscar informações sobre o assunto é uma ótima prática para o ano novo.


Ainda que não existam muitos livros de finanças pessoais no Brasil, é possível aprender sobre o assunto e em cursos e palestras gratuitos. “O que não se pode fazer é reclamar da falta de dinheiro e achar que pular as sete ondas no réveillon vai deixá-lo rico,” diz Calil. Algumas boas fontes de informações financeiras são as rádios, os jornais e os sites na internet.

Fonte: IG